quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Inércia é motivação


Acho que descobri que meu corpo funciona por inércia.

Se estou em funcionamento, continuo.
Mas se paro...

Estou em luto. Não por motivos oficiais/religiosos, mas por motivos psicologicos que fugiram ao meu controle. Perder alguém com quem vivemos toda uma vida nunca é fácil...
Isso me mostra que sou humana.
Isso mostra para mentes fechadas que não sou nem estou "louca-viciada" por nada.

Faz exatamente 1 semana hoje. E não estou conseguindo treinar - inclusive por ter surgido a necessidade de vir direto para casa noa últimos 2 dias. Mas vai além... Não estou conseguindo me alimentar direito no fim da tarde e a noite. E outras coisas...

Estou desesperada para retomar meu foco.

Outra coisa que aprendi: não posso me "associar" a pessoas fracas, indisciplinadas ou "sangue-sugas sociais" DE MANEIRA ALGUMA.

Infelizmente estou na luta e ainda em estágio vulnerável. Permitir que pessoas assim se aproximem da minha vida é liquidar todos os meus esforços em voltar a ter uma vida saudável e decente.

Ontem fui almoçar acompanhada de uma pessoa bem legal e decente.
Mas essa pessoa é daquelas que "gostariam de", sem jamais se esforçar de verdade para certas coisas. O assunto que ela mais gosta: comida. Não dieta. Comida.
Faz um prato com massas e afins. Um "pouquinho de cada para não estragar a alimentação"... Ok. Nada contra.
Mas aí começam os problemas em uma pessoa na minha situação almoçar com alguém assim:
- comeu em 5-10 minutos! E meu prato não acabava nunca. E olha, eu como muito mais rápido do que deveria. Foram 20 minutos com uma pessoa esperando eu acabar e....
- eu precisando mastigar um monte de frango em paz, ela acaba, fica encarando e comentando / perguntando sobre meu almoço coisas do tipo "isso não ficaria melhor com azeite? Outro dia eu fiz uns legumes no grill com um fio de azeite, oregano blablablabla" (sim, e um monte de comida gorda para acompanhar. Mas acha que é saudável e ainda vem me dar essa super dica enquanto eu como...)

Poxa, ela mais do que ninguem sabe da minha luta e do meu luto... Mas não tem jeito... Noção ali, para esse tipo de coisa, não rola!

Para ajudar minha casa está cheia. Pois meu irmão está aqui e isso é suficiente. A TV fica ligada o tempo todo, a cozinha uma zona e ele e minha mãe não param de falar por nem um minuto!

Estou represada e sufocada!
Não estou bem - prova disso é estar acordada 3 da manhã escrevendo no meio da semana...

Preciso de serenidade, paz, introspecção para voltar a ter foco e diaciplina. Coisas que eu AMO.
Vamos lá, mais um desafio MENTAL.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

3 anos...

Sim, 3 anos é muito tempo sem escrever aqui, mas vamos lá.

Eis que mais uma vez havia começado um blog e largado, por que sou dessas que se arrependem de mostrar. 

Embora ter um blog e escrever para se arrepender me soe bem juvenil, vou retomar isso aqui. Se eu parar...  Bem, sou eu! E é um blog! Claro que eventualmente vou parar!

Após um ano de libertações e reencontros, desejo cada vez mais ser eu. Sim, que pecado há nisso?
EU. Ponto. 

Odiadores odiarão.

Tive o MELHOR fim de ano até hoje. E não há melhor maneira de começar um novo ano do que com amigos, paz, liberdade, amor (soa contraditório, não? Pois não é!) e alegria invadindo a alma.

E planos. E metas. E ambições. 

Que venha 2014! Com tudo que tiver que vir.

O ano da saúde, SEMPRE.
O ano da paixão. Ui!
O ano de me reencontrar cada vez mais.

Comer, rezar e amar. 
(kibando o filme na cara de pau).

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Reflexão sobre damas e putas

Conhecem aquela frase sobre a mulher ideal ser uma dama na sociedade e uma prostituta entre quatro paredes?
Bom, acredito que a mulher valorizada atualmente não é essa. Essa daí, coitada, é vista hoje como a Amélia de antigamente...

O tipo de mulher que vejo ser valorizada hoje é a potencial prostituta na sociedade. E que provavelmente é uma dama entre quatro paredes. Dama no pior sentido da palavra. Mas isso o pessoal fica sabendo quando é tarde demais para voltar atrás.

As mulheres que ficaram assim - prostitutas para a sociedade e damas na cama - devem ter percebido que o mais valorizado é a aparência. Em amplo sentido! Na época que mulher vulgar só conseguia macho se fosse escondido todas disfarçavam a vulgaridade para não ficarem sem parceiro. Hoje não existe mais isso, porque para muitos a mulher vulgar é a companheira ideal. Ela será o troféu do cara entre os colegas. Ainda que isso pese na fama da testa dele.

Vejam bem: estou anos luz de ser moralista. Esse post é justamente o contrário disso!

Se pensarmos bem, ser uma puta em sociedade tem suas consequências, porém é muito mais libertador do que ser uma apenas entre 4 paredes. Não precisa se preocupar se a roupa está muito vulgar, que é feio deixar a aprecer a calcinha... Por outro lado, acredito que a puta social no fundo é reprimida e infeliz, pois precisa fazer tudo de vulgar para ter atenção e na hora que poderia se libertar precisa se fazer de difícil e recatada para continuar sendo requisitada por mais de uma noite.

Assim é a jogada para continuar sendo valorizada como mulher: ser "a vagaba" descolada, mas no quarto cheia de não me toques. Assim seu companheiro fica contente com o troféu e ao mesmo tempo pensa que, com tantos melindres, será incamapz de traí-lo.

Não culpo apenas mulheres ou apenas homens. Culpo de forma geral a hipocrisia e a supervalorização da aparência. E essa última infelizmente todos nós fazemos em maior ou menor grau.

Mulheres que agem de forma normal, que valorizam gestos muito mais do que posses, que curtem se sentir apaixonadas e valorizadas e que pegam fogo quando tem que pegar parece que estão fadadas ao descaso e ao esquecimento. Foi-se o tempo das "prostitutas entre 4 paredes", que tinham paixão por viver, maturidade para se relacionar e espontaneidade nas atitudes sem descer do salto.

Não vejo a hora do homem comum se tocar que a escrachada, tanto quanto a crente-recatada, no fundo não vale nada. Pq nem sexo decente vai fazer. Espero que até lá não seja tarde demais, ou a música saudosista vai acabar ganhando uma nova versão ...

parecia uma princesa, mas na cama era mulher de verdade

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O que esperam de nós

Ontem estava conversando com uma amiga e surgiu um assunto que pode ser resumido em "o que esperam de nós". Ela tem uma teoria que, se já havia pensado sozinha, não levei muito a sério meu pensamento muito menos coloquei em prática.
Refleti um pouco sobre ela e parece que a teoria está certa.
Algumas vezes acho que não querem que a gente realmente converse sobre algo. Talvez o certo seja apenas deixar pra lá.
Queria saber como não me importar, pois acho que me importando não estou aliviando a angústia de ninguém.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mais um...

Já tiva alguns blogs no passado, mas acabei excluindo todos. O primeiro foi o que mais durou: 2000 - 2003, se não me engano. Se eu nunca tivesse excluído teria um blog de 11 anos! Uau! Mas com carinha de 12 anos: rosa, morceguinho, corações... Apesar isso acredito que as postagens eram interessantes. Brincalhonas, porque meu espírito é esse, mas sempre com conteúdo comentado.

Deletei aquele meu primeiro blog depois que minha mãe na época encontrou e fez questão de dizer "enquanto você fica brincando de blog e escrevendo coisas inúteis tem gente trabalhando".Claro que hoje ela tem um blog. Como todo mundo com mais de 30 anos que um belo dia descobriu que blogs não são meros diários-fofolete.

Não serei hipócrita. O objetivo primeiro desse blog é refletir, comentar e desabafar sobre o comportamento humano. Se outras coisas forem geradas a partir daí serão lucro. Incluindo a auto-crítica. Não tenho a pretensão de analisar psicologicamente ninguém. Ao menos não a sério, até porque não tenho essa formação (e acho que nem gostaria de ter). Mas, quem sabe, entender melhor as motivações humanas...